LACNIC no Caribe, para estar perto de sua comunidade

05/11/2014

LACNIC no Caribe, para estar perto de sua comunidade

LACNIC está trabalhando muito forte no Caribe, uma região em que as Tecnologias da Informação (TIC) crescem quase da mesma forma que nos territórios do resto do continente. Kevon Swift, com uma trajetória de destaque no Caribe, tem se juntado a LACNIC como responsável das Relações Externas para a região caribenha, a fim de aproximar todos os atores envolvidos com o desenvolvimento da Internet à organização.

Durante sua recente participação em LACNIC 22 no Chile, Swift detalhou o trabalho de LACNIC no Caribe e afirmou que as diferentes alianças realizadas com atores estratégicos da região estão permitindo colocar foco nas necessidades da comunidade caribenha.

Qual é a situação de LACNIC no Caribe?

A área de atuação de LACNIC consiste em 14 territórios de fala inglesa, francesa, neerlandesa e espanhola. Nossos principais clientes são os ISP de toda a região, mas também temos 4 IXP do Caribe e muitas universidades. LACNIC está trabalhando muito nessa região, com intervenções em unidades locais, em Curaçao, Trinidad e Tobago, entre outros locais. Temos realizado alianças estratégicas com importantes atores da região como CANTO, a União Caribenha para as Telecomunicações e mais recentemente com Caribbean Network Operators Group (CaribNOG). Também temos realizado neste ano um dos três principais eventos de LACNIC, o evento do Caribe, o CaribNOG, para ter discussões direcionadas às necessidades e realidades da comunidade caribenha.

Em que encontros e fóruns do Caribe LACNIC participa?

Participa nas reuniões anuais de negócios de CANTO, nos seminários da União das Telecomunicações do Caribe e ultimamente nos encontros de CaribNOG. Em cada caso os papéis de LACNIC. Realizamos desde apresentações e exposições até oficinas e seminários de formação prática em Ipv6, DNSSEC e RPKI.

O que você pode nos dizer sobre o projeto Ayitic no Haiti?

É um exemplo de uma intervenção estratégica de LACNIC em uma comunidade da Internet caribenha. Ayitic surgiu depois da reunião do Caribe de LACNIC em 2012. Ali percebemos que a comunidade do Haiti tinha suas próprias necessidades. Desde 2013 começamos o projeto no Haiti para formação de profissionais e estudantes haitianos em telefonia e tecnologias da informação e assim poder liderar seu próprio desenvolvimento e aplicá-lo nas diferentes áreas profissionais. Ayitic faz parte de uma estratégia maior, o plano nacional para a recuperação e estabilização do Haiti, uma iniciativa liderada pelas Nações Unidas.

Como vê você a implementação do IPv6 no Caribe?

Há uma implementação interessante do IPv6 no Caribe neerlandês e em Trinidad e Tobago, mas o mais importante é que cresce o diálogo sobre o IPV6 na nossa região caribenha. Estão acontecendo acontecimentos importantes. Os grandes distribuidores de conteúdos, como Google ou Akamai, têm uma grande implementação do IPv6. Além disso, neste período estamos atravessando o esgotamento do IPv4, por isso a urgência de implementar o IPv6 está se tornando cada vez mais evidente.

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